Acionistas da Apple querem que o dinheiro da empresa seja colocado para trabalhar. A Apple já gastou US$ 211,2 bilhões dos US$ 250 bilhões de um programa autorizado de recompra de ações. Acrescentou cerca de US$ 50 bilhões ao programa, somando quase US$ 300 bilhões. No último trimestre, a Apple devolveu US$ 10 bilhões aos investidores da companhia na forma de um dividendo de US$ 3,2 bilhões e US$ 7 bilhões em compras de ações.
Alguns gestores financeiros querem que a Apple use uma parte do dinheiro para fazer uma grande aquisição. Em uma nota enviada hoje aos clientes com o título de “Enfrentando problemas com excesso de dinheiro”. Jim Suva, analista do banco Citibank, disse que um corte de 10% no imposto de repatriamento daria a Apple o poder para realizar uma grande compra. Essa quebra de impostos permitiria à Apple enviar de volta para os estados, cerca de 90% de seu dinheiro que circula em outros países, sem a necessidade de pagar impostos sobrecarregados.
Na mesma nota, Suva fez uma lista dos possíveis alvos da companhia de Cupertino. Ele usava como peso coisas como o ajuste estratégico, o alcance mundial de cada alvo e o impacto que a aquisição da empresa causaria sobre as ações da Apple. No final dos cálculos, o analista indicou sete alvos estratégicos para a Apple. Em primeiro lugar, está o serviço de streaming de vídeo, Netflix, uma chance de 40% de a Apple comprar a empresa. Logo depois vem a Disney, o analista calcula que há uma chance de aproximadamente 25% para a Apple adquirir a casa do Mickey.
Entre os outros nomes citados na lista estão a Hulu, Activision, Blizzard, Electronic Arts, Take-Two Interactive e Tesla. De acordo com a Suva, essas empresas têm 10% de chance de serem compradas pela Apple. Em sua nota, Suva diz que a melhor coisa que a Apple pode fazer com seu dinheiro é pegar um terço dele e gastar em uma grande aquisição. O resto do dinheiro pode ser usado para expandir seu programa de ações.